O Brasil tem condições de aproveitar uma safra recorde de milho, com a expectativa de que o país se torne um dos maiores exportadores mundiais. Com aumentos de produção, rendimentos e exportações todos previstos, descubra todos os detalhes aqui.
A notícia publicada pelo portal Metrópoles destaca que foi uma organização americana que divulgou os dados que prevem o Brasil como o maior exportador de milho nos próximos anos.
Panorama da Produção de Milho no Brasil
O Brasil é o maior produtor de milho da América do Sul, com cerca de 37 milhões de toneladas de milho produzidas em 2019-20, 79% das quais foram exportadas.
Este ano, espera-se que a produtividade seja aumentada para 6,14 milhões de toneladas devido às melhores condições climáticas e uma boa época de semeadura. Sendo assim, o Brasil torna-se novamente um dos maiores exportadores do mundo.
Rendimentos e exportações recordes recentes
Chuvas recordes durante o inverno brasileiro e o uso de sementes mais resistentes a pragas resultaram em uma produtividade média de 6,14 toneladas por hectare. O aumento aconteceu em todo o país – a maior já registrada.
Este ano, o Brasil estabeleceu novos recordes de produção e exportação de milho, embarcando cerca de 10 milhões de toneladas até o momento. Isso marca um momento significativo, pois o Brasil está prestes a recuperar seu lugar como um dos maiores fornecedores mundiais do grão.
Perspectivas de mercado para o milho no Brasil
À medida que a produção de milho do Brasil aumentou, os preços da commodity caíram devido a um aumento na oferta deste. Isso significa que o Brasil provavelmente permanecerá competitivo como um importante mercado de exportação de milho, permitindo forte presença no mercado global.
Além disso, o movimento do país em direção à agricultura de precisão resultou em um uso mais eficiente dos recursos e melhor rendimento das colheitas. Desta forma, garantindo que os agricultores possam realmente colher os frutos dos seus esforços.
Impacto no Comércio Global de Milho
Espera-se que a safra recorde de milho do Brasil tenha um impacto significativo no comércio global de commodities. É provável aumentar a competição entre os países à medida que competem por participação de mercado, levando a preços mais baixos e maior disponibilidade da commodity.
Logo, isso poderia beneficiar não apenas os países importadores de milho, mas também aqueles que dependem das exportações para gerar renda. Com um recorde estimado de mais de 90 milhões de toneladas de produção em 2021, o Brasil estará bem posicionado para manter sua posição de líder mundial nas exportações nos próximos anos.
Estratégias para garantir o crescimento de longo prazo
Com o Brasil se tornando um player mais proeminente no mercado internacional de milho, é essencial que o país tome medidas para garantir que possa manter seu papel de liderança nas exportações globais.
No entanto, para atingir tal objetivo, agricultores e empresas de todo o setor devem focar em investimentos estratégicos em infraestrutura e pesquisa. Isso inclui aumentar o acesso à mecanização agrícola, técnicas de agricultura de precisão e tecnologias de proteção de cultivos para maximizar a produção.
Em suma, devem ser definidas políticas para permitir a gestão de riscos e promover a resiliência financeira em toda a cadeia de valor do milho.